“Morri para viver- Meu submundo de fama, drogas e prostituição”, livro sobre a vida de Andressa Urach, promete enrubescer até o leitor mais ousado. Na obra que ainda não foi lançada mas já está disponível nas livrarias (o livro de 238 páginas foi publicado pela Editora Planeta e custa R$ 36,90), a apresentadora revelou ao coautor Doulgas Tavolaro seu passado embalado por drogas, prostituição, abuso sexual na infância, perda da virgindade com seu meio-irmão e até a experiência do primeiro orgasmo com o cão de uma amiga.
O livro é ilustrado com fotos de Andressa Urach quando criança e até os dias de hoje. Nas imagens é possível ver a transformação física a qual ela se submeteu com a ajuda de 14 cirurgias em menos de quatro anos. “Gastei mais de um milhão de reais em intervenções, clínicas e tratamentos pré e pós-operatórios. Eu não conseguia enxergar a loucura dos meus atos”, diz ela no livro.
Escrito em uma linguagem acessível, a obra é facilmente lida em algumas horas. Afinal, não há como não se manter atento às revelações de Andressa. Muitas histórias lançadas por ela na mídia como verdadeiras são desmascaradas – também por ela mesma – no livro.
Além de forjar um romance lésbico com a modelo Camila Vernaglia, Urach revelou que o roubo de uma fantasia no desfile da escola de samba Tom Maior durante o carnaval de São Paulo, em 2013 também foi inventado. “Tudo exibido ao vivo pela TV Globo, emissora brasileira que detém os direitos exclusivos de transmissão do carnaval”, contou ela no livro.
Entre os affairs, além de uma suposta noite de sexo com o craque Cristiano Ronaldo, ela também revela que se envolveu com vários jogadores da seleção brasileira. Leia aqui alguns temas polêmicos revelados por Andressa Urach em seu livro.
Perda da virgindade com o meio-irmão
“Comemorei o aniversário de 15 anos ao lado do meu pai e do meu irmão, então um garoto de 16 anos, filho de outro casamento. Meu pai o obrigava a participar dos bailes da cidade para me proteger, como se fosse um segurança particular. Ao voltar de uma dessas festas, bêbados, dormimos na mesma cama e tivemos relação sexual. (…) O primeiro homem da minha vida foi o meu irmão.”
Orgasmo com um cachorro
“Ainda mais nova tive meu primeiro orgasmo com um animal. Isso mesmo: um cachorro lambia minhas partes íntimas e, pasmem, eu sentia prazer. Essa degradante e demoníaca cena acontecia nos momentos em que brincava com uma vizinha de rua, dona de uma criação de cães.”
Abuso sexual na infância (Ela foi abusada pelo marido de uma amiga da mãe, com quem morava durante a semana enquanto a mãe trabalhava e vivia em outra cidade)
“Ele tinha 58 anos de idade e eu apenas 7. Barrigudo e fétido, usava sua força para tocar em mim de todas as formas mais brutais e indignas. Ele explorava meu corpo de criança como se fosse uma mulher adulta e não se ressentia da minha dor. Tenho vivas essas memórias.”
Experiência com drogas e overdose
“Comecei a fumar com incríveis 11 anos (…) Até que, ainda aos 13 anos, descobri a maconha.”
“Cherei cocaína pela primeira vez com um jovem casal de amigos em uma festa particular em uma cobertura de Porto Alegre.”
“(…) A primeira delas (overdose) ocorreu durante uma festa rave em Viamão, cidade vizinha a Porto Alegre (…) Eu desmaiei de tanto ingerir balas – como ecstasy é conhecido nas baladas- e só acordei no hospital.”
“A segunda overdose aconteceu em outra rave, dessa vez no balneário de Punta del Leste, no Uruguai. Sob o efeito de drogas alucinógenas, como lança-perfume e balas, misturei álcool com medicação de tarja preta.”
“Ímola” era seu nome de guerra em um bordel de luxo
“Isso mesmo: a cidade italiana onde fica localizado o autódromo em que o saudoso Ayrton Senna morreu, em uma trágica fatalidade na curva de Tamburello, em maio de 1994. A pista é conhecida por trechos de curvas acentuadas para aceleração em altas velocidades.”
Prostituição e pacto com uma mãe de santo
“Assumi o juramento (de a cada mil reais que ela ganhasse com a prostituição dar um champanhe de presente para a pombagira) com um anel de ouro, ganhado da minha família havia alguns anos. Ela pegou o anel, rezou uma simpatia e prometeu que mergulharia em uma vasilha com sangue de animal.”
“Realizava loucuras na cama invocando o espírito da pombagira. Gritava e beijava bastante, carinho raro entre as prostitutas. Não usava lubrificante para fazer sexo anal e cobrava mais caro por isso.”
“Encomendei incontáveis rituais às entidades para fazer o mal. Pedia para utilizar partes de corpos humanos e animais nos trabalhos de magia negra. Para um dos meus alvos, uma garota de programa que me esnobava, exigi dos espíritos que fizessem nascer fungos no órgão genital dela. E aconteceu de maneira como determinei: surgiram sete furúnculos em sua parte íntima.”
“Paguei rituais para expulsar, roubar, provocar doenças e até matar outras meninas, movida sempre por extremo ódio.”
Clientes famosos
“Viajei para Miami para sair com um modelo brasileiro internacional, o que me rendeu R$ 8 mil, quando ele intermediou um encontro surpreendente com um famoso galã de novelas. ‘Como assim? Ele não precisa pagar para sair com nenhuma mulher. Ele escolhe quem quiser’, argumentei, surpresa. ‘Não é bem desse jeito. Ele é casado, pai e tem umas taras diferentes. Nada que te machuque, mas gosta de coisas fora do comum’, disse o modelo.”
“Oito mil reais em espécie, conferidos por mim em tempo recorde. Em meio à relação sexual, rapidamente descobri seus fetiches. Ele me dava tapas e puxava meus cabelos com força, nada que me provocasse muita estranheza. Até que passou a morder minha cabeça sem parar e com certa violência. Isso mesmo: foram tantas bocadas em mim que terminei a relação com o crânio cheio de marcas de dente.”
“Ele não foi o último galã que atendi como garota de programa. Dividi noitadas com outro modelo brasileiro, famoso por namorar estrelas da música internacional. Tudo aconteceu muito rápido e sem boa vontade no apartamento dele na Zona Sul do Rio de Janeiro.”
“Outra situação inusitada ocorreu em junho de 2013, quando fui convocada para uma reunião a portas fechadas com o empresário de um badalado cantor. O dono de uma agência de enventos no Rio de Janeiro foi quem fez a proposta: ‘(…) Pagamos R$ 80 mil por seis meses de namoro com o rapaz.’”
Sexo com jogadores da seleção brasileira
“Tive envolvimento com vários jogadores da seleção brasileira de futebol. (…) “Jogador da seleção um” me pagou quatro mil euros para passar cinco dias em Londres.”
“Meses após a passagem por Londres, surgiu o ‘jogador da seleção dois’, em outra viagem internacional, dessa vez para uma cidade da Rússia. Ele também era casado e tinha filhos.”
“Os três jogadores queriam ter relação comigo ao mesmo tempo, mas resisti.”
Orgia com jogadores
“Todos beberam uísque na piscina aquecida e, na hora do banho de sauna, houve relação sexual em grupo. Os homens não se tocaram, mas virei um objeto na mão de cada um deles.”
“Surge, então, o ‘jogador da seleção três’. Muito jovem, rico e renomado, ele não pagou para dormir comigo. (…) Ele era solteiro, mas namorava. (…) Nosso encontro foi em São Paulo mesmo, mas precisamente no meu apartamento. (…) O curioso é que o ‘jogador da seleção três’ deixou um roxo no meu tórax, provocado por uma repentina mordida na cama.”
Experiência como dançarina do Latino
“Me mantive no posto de dançarina do grupo por cinco meses,o que me obrigou a viajar exaustivamente em turnês de shows pelo país. Mas não havia mais tempo para agendar programas com os meus clientes e deixei de ser ‘latinete’. O próprio cantor não admitia esse tipo de postura entre suas bailarinas.”
Fonte: Ego
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