O garçom Francisco das Chagas
Monteiro, 37 anos, está foragido suspeito de matar estrangulada a sua
companheira, identificada apenas como Maria, 35 anos, na tarde dessa
quarta-feira (23) em José de Freitas. Os dois viviam juntos havia quatro
anos e a mulher queria sair de casa, mas ele não aceitava a decisão.
Segundo o delegado da cidade, Hildson Rodrigues, o crime está
caracterizado como feminicídio e Francisco teria fugido para Teresina.
O delegado informou que a mulher
havia registrado Boletim de Ocorrência contra Francisco na delegacia da
cidade, horas antes. Ela comunicou que nunca havia sido agredida
fisicamente por ele, mas temia por sua segurança porque ele estaria lhe
ameaçando.
"Ele disse que ele nunca tinha batido
nela, mas estava fazendo ameaças de morte porque ela queria sair de
casa e ele não aceitava. Quando ela voltou para casa, ele já sabia que
ela tinha feito a denúncia e fez essa coisa absurda. Ele nunca tinha
agredido e quando agrediu foi para matar", declarou o delegado.
A informação da polícia é de que os
dois já dormiam em quartos separados. Quando ela chegou em casa, por
volta das 14h, ele foi até o quarto onde ela estava e, utilizando um
ferro de passar roupas, lhe agrediu no rosto. em seguida ele utilizou o
fio do eletrodoméstico para estrangular Maria.
"Ele a asfixiou com o fio e depois
trancou a casa toda, pegou uma mochila, colocou algumas roupas e pediu
uma carona ao vizinho até a rodoviária, onde pegou um ônibus e seguiu
para Teresina. Ainda vamos ouvir esse vizinho para saber mais detalhes
da empresa do ônibus e mais informações sobre a fuga", disse.
Segundo o delegado, o vizinho não
sabia do crime. A informação é de que Francisco costumava consumir
grande quantidade de bebida alcoólica e já havia se envolvido em brigas
na vizinhança.
A polícia montou diversas barreiras para interceptar ônibus onde o homem pudesse estar, mas ele ainda não foi encontrado.
A vítima tinha duas filhas adultas,
de um relacionamento anterior. Francisco não tinha filhos. O corpo de
Maria encontrado em casa, horas depois.
Maria Romero
redacao@cidadeverde.com
redacao@cidadeverde.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário