Novatos levam "povão" à Câmara
O primeiro período de sessões ordinárias da Câmara Municipal de Parnaíba, encerrado sexta feira, dia 15, foi marcado pelo grande volume de trabalho apresentado, principalmente, pelos vereadores que estão iniciando o 1º mandato.
Com o número de requerimentos lidos por noite, oscilando entre 9 a 12, o que não era comum, e com o considerável número de oradores inscritos por noite, para falar no tempo destinados às “explicações pessoais”, fizeram com que a presidente da Casa, Vereadora Neta Castelo Branco, encerrasse quase todas as sessões deixando matérias do “expediente do dia” a serem discutidas e aprovadas na sessão seguinte. Sobraram matérias para o mês de abril.
O vereador Carlson Pessoa, líder da oposição e do seu partido, PSB, esteve em todas as sessões puxando a discussão em torno de assuntos pertinentes a projetos e requerimentos, o que sempre suscitava algum tipo de defesa da bancada do governo, principalmente a vereador Fátima Carmino, líder do PT.
Um outro ponto que mereceu destaque foi o número de audiências públicas marcadas para um só mês: uma que discutiu a situação da Empresa AFG Construções e Serviços, terceirizada que presta serviços à UFPI, realizada dia 12; uma outra marcada para o dia 26, com diretores da Eletrobrás, para falarem sobre os apagões em Parnaíba; e uma terceira, que só não será realizada dia 28 por causa da semana Santa. Ficou definida para o dia 2 de abril, com diretores da Agespisa, para falarem sobre a falta de investimentos no município.
Em duas situações a presidente da Casa, Neta Castelo Branco, passou por cima do regimento interno para permitir que lideranças populares se manifestassem, usando o espaço da “Tribuna Livre”, que só é permitido quando solicitado com antecedência.
“Mas não poderíamos permitir que a população viesse à Câmara buscar o apoio dos vereadores e fossem embora sem dizerem o que pretendiam”, justificou a presidente.
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