O Outubro Rosa é um movimento internacionalmente conhecido e comemorado em todo o planeta desde o século 20. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação de todas as pessoas na campanha.
Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários estados tinham ações isoladas referentes à doença no mês de outubro e, com a aprovação do Congresso Americano, se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama. No Brasil, o movimento vem sendo adotado desde 2002. A ideia é chamar atenção, diretamente, para a realidade atual da doença e a importância do diagnóstico precoce.
Qual a relação do câncer de mama com os ossos?
Por vezes, as células cancerosas rompem o tumor original e viajam pelo corpo, sendo atraídas para os ossos ou outros órgãos em diferentes partes do corpo. Isso pode acontecer através do sistema linfático ou sanguíneo. O nome dessa migração é metástase. As células que se espalham para os ossos são especificas do câncer de mama. Elas não são as mesmas células do tipo de câncer que começa no osso.
O osso é o local mais comum de câncer de mama secundário (metástase óssea). Os ossos mais comumente afetados são a coluna vertebral, costelas, crânio, pelve, perna e braço. Infelizmente, na maioria dos casos em que o câncer da mama se espalha para o osso, ele já não pode ser mais curado.
Quais os sintomas do CA de mama secundário no osso?
Quem tem câncer de mama secundário no osso pode ter diferentes sintomas ou nenhum. Muitas pessoas se sentem muito bem e os sintomas podem ser controlados, por isso a importância de fazer os exames como a cintilografia óssea para investigação e estadiamento.
Quem tem câncer de mama secundário no osso pode ter diferentes sintomas ou nenhum. Muitas pessoas se sentem muito bem e os sintomas podem ser controlados, por isso a importância de fazer os exames como a cintilografia óssea para investigação e estadiamento.
- Dor nos ossos: a dor pode variar de leve a grave, a experiência e intensidade é diferente em cada pessoa.
- Enfraquecimento e/ou fratura óssea: os ossos afetados podem enfraquecer e damos o nome de osteoporose secundária, o que às vezes pode aumentar o risco de fratura (quebra de um osso). Quando isto é ocorre, chamamos de fratura patológica, que significa que a ruptura no osso é devido à doença, e não como um resultado de um acidente.
- Compressão da medula espinhal: se os ossos da coluna vertebral fraturarem ou colapsarem pela doença, isso pode causar pressão sobre a medula espinhal (compressão da medula espinhal). Os sintomas de compressão da medula espinhal são o aumento da dor ao redor da coluna, que às vezes desce para uma ou ambas as pernas, ou fraqueza nas pernas ou incontinência (perda da capacidade de controlar a bexiga e/ou intestinos).
- Hipercalcemia (cálcio excessivo no sangue): o osso é um tecido vivo e é composto por proteínas de cálcio e várias outras que o tornam forte. O câncer de mama secundário no osso pode alterar a estrutura óssea a ponto de o cálcio ser liberado na corrente sanguínea. Se o nível de cálcio fica muito alto, os sintomas como náuseas, vômitos, constipação ou sonolência podem aparecer. Em casos mais graves pode ocorrer sede excessiva, fraqueza ou confusão mental.
- Anemia/infiltração da medula óssea: em casos raros, o câncer da mama secundário pode invadir a medula óssea. Esta é a parte interna do osso, onde as células sanguíneas são feitas, podendo causar anemia (diminuição de células vermelhas do sangue). Os sintomas são cansaço ou falta de ar, sendo necessários exames de sangue e uma biópsia de medula óssea para fazer o diagnóstico.
Obviamente, o tratamento destes cinco sintomas e outros que podem ocorrer na metástase óssea do câncer de mama são médicos com especialista em ortopedia oncológica, mas a mensagem que quero deixar hoje é que o melhor tratamento é a prevenção!
Faca seu exame na mama nesse mês rosa!
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