Um fato no mínimo curioso tem chamado a atenção da sociedade piauiense e repercutido nas redes sociais e WhatsApp de muita gente. São fotografias ousadas de um jovem conhecido como Josy Babado, ao lado de duas mulheres, em poses provocantes, vestido de mulher, usando calcinha e sutiã, e até pelado em uma das avenidas mais movimentadas de Teresina.
Tudo começou com a circulação de uma fotografia, onde o jovem aparece sem roupa no meio da Avenida Frei Serafim.
J.C.L., tem 17 anos e mora do bairro Promorar, zona Sul da capital. É estudante do segundo ano do ensino médio e divide o tempo com os estudos e com suas aparições polêmicas nas festas e nas ruas de Teresina. Em entrevista ao 180, o jovem explica que sua exposição começou no Orkut, onde já fazia fotos provocantes e com o incentivo de uma amiga resolveu levar a fama de "Babado".
Filho de evangélicos da igreja Assembleia de Deus, J.C.L. assume ser homossexual desde a infância. Sempre gostou de aparecer e diz que já sabia das consequências de suas atitudes nada ortodoxas. Na rua não passa despercebido, mas diante dos pais é bem diferente.
"Só faço baixaria do portão para fora. Dentro de casa me comporto, mesmo sem perder minha feminilidade. Meus pais não aceitam minhas atitudes. Acho que assumi bem cedo a responsabilidade de responder pelos próprios atos e assumir minha opção sexual", confessa.
TUDO PARA GANHAR FAMA?
"Josy Babado" assume que não busca relacionamentos sérios e admite que tudo que faz é mesmo para "aparecer". "Pretendo me tornar mais conhecida e popular. Esse nome não veio de agora e me considero uma mulher e não pretendo parar com isso. Quando era criança sempre brinquei de boneca e dançava muito com um lenço na cabeça. Rejeitava carros, bola e coisas de homem. Cresci pensando ser uma mulher", diz.
"Josy Babado" assume que não busca relacionamentos sérios e admite que tudo que faz é mesmo para "aparecer". "Pretendo me tornar mais conhecida e popular. Esse nome não veio de agora e me considero uma mulher e não pretendo parar com isso. Quando era criança sempre brinquei de boneca e dançava muito com um lenço na cabeça. Rejeitava carros, bola e coisas de homem. Cresci pensando ser uma mulher", diz.
PELADOS NA FREI SERAFIM
Foi saindo de uma balada no centro de Teresina, numa noite de sábado, que Josy e as amigas resolveram desafiar as leis, em plena Frei Serafim. "Depois da festa, decidimos ficar peladas e desfilar no meio Frei Serafim. Algumas pessoas pararam para olhar e foi bem divertido. Do jeito que estávamos não pensamos nas consequências e no risco de apanhar ou sermos julgadas".
Foi saindo de uma balada no centro de Teresina, numa noite de sábado, que Josy e as amigas resolveram desafiar as leis, em plena Frei Serafim. "Depois da festa, decidimos ficar peladas e desfilar no meio Frei Serafim. Algumas pessoas pararam para olhar e foi bem divertido. Do jeito que estávamos não pensamos nas consequências e no risco de apanhar ou sermos julgadas".
Josy afirma que é comum a presença de homossexuais na avenida Frei Serafim durante a madrugada, e que não teme ser punido pela exposição.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO OU ATENTADO AO PUDOR?
Em conversa com o 180, o Tenente Coronel da Polícia Militar, Márcio Oliveira, explica que ficar pelado na rua é um atentato ao pudor público, e que essa conduta não é aceitável.
Em conversa com o 180, o Tenente Coronel da Polícia Militar, Márcio Oliveira, explica que ficar pelado na rua é um atentato ao pudor público, e que essa conduta não é aceitável.
"Isso não passa de um exibicionismo. Se uma pessoa for pega em flagrante assim pela polícia, ela pode ser levada para a delegacia. Esse é um tipo de crime de menor potencial, quando acontece o registro de um fato tipificado como os crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima cominada em até 02 (dois) anos de cerceamento de liberdade ou multa", esclarece o coronel.
COMPORTAMENTO GAY
Devido seu comportamento, o jovem é bastante criticado pelo próprio público LGBT, e reconhece não representar a maioria dos homossexuais. "Sou da baixaria, no sentido de exposição. As pessoas me julgam. Não sou de xingar ou ofender ninguém, gosto de ser apenas provocante e ganhar visibilidade com meu jeito feminino".
Devido seu comportamento, o jovem é bastante criticado pelo próprio público LGBT, e reconhece não representar a maioria dos homossexuais. "Sou da baixaria, no sentido de exposição. As pessoas me julgam. Não sou de xingar ou ofender ninguém, gosto de ser apenas provocante e ganhar visibilidade com meu jeito feminino".
RISCO DE VIOLÊNCIA
Sem planos profissionais para o futuro, Josy diz que a sociedade piauiense, mesmo ainda tradicional não tem como coibir seu modo de agir. "Sempre que ando nas festas vou acompanhada com minhas amigas, mas me controlo, só para evitar confusão. Sou assim mesmo e não me importo. Pretendo inclusive arrasar no corso, com uma fantasia cheia de brilho e luxuosa. Quando eu quiser parar eu mesmo coloco um ponto final nisso", concluiu.
Sem planos profissionais para o futuro, Josy diz que a sociedade piauiense, mesmo ainda tradicional não tem como coibir seu modo de agir. "Sempre que ando nas festas vou acompanhada com minhas amigas, mas me controlo, só para evitar confusão. Sou assim mesmo e não me importo. Pretendo inclusive arrasar no corso, com uma fantasia cheia de brilho e luxuosa. Quando eu quiser parar eu mesmo coloco um ponto final nisso", concluiu.
Publicado Por: Ricardo Caetano
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