Nesta quarta, a presidente Dilma Rousseff aceitou o pedido de demissão de Traumann e agradeceu a "competência, dedicação e lealdade" do ministro.
A saída de Traumann ocorre após o vazamento de documento creditado à Secom com críticas à comunicação do Executivo, que seria "errada e errática". Dilma disse a jornalistas que o documento, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, não era "oficial" e que não tinha sido discutido pelo governo.
Traumann é o terceiro ministro a sair do cargo depois que a presidente tomou posse do segundo mandato este ano. Deixaram o governo Marcelo Nery, ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, e Cid Gomes, ex-ministro da Educação. Nery foi substituído por Mangabeira Unger.
À frente da Secom desde o início de 2014, substituindo a ex-ministra Helena Chagas, Traumann já fazia parte do governo desde o início do primeiro mandato de Dilma. Em 2011, chefiou a comunicação da Casa Civil até a saída do ex-ministro Antonio Palocci.
No Twitter, o ex-ministro citou versos do compositor Paulinho da Viola após a saída do governo.
"Vou imprimir novos rumos. Ao barco agitado que foi minha vida", disse numa das postagens.
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