Durante todo o mês de maio, especialistas em saúde mental fomentam debates e ações acerca da Luta Antimaniconial, movimento que se caracteriza pela luta a favor dos direitos das pessoas com sofrimento mental. O Movimento da Luta antimanicomial faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto de receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadão ou cidadã.
Grande defensor do direito à vida e do bem-estar social dos parnaibanos, o vereador Carlson Pessoa (PSB), pediu ao Legislativo municipal que cedesse espaço na sexta-feira (15) ao psicólogo Marlon Ribeiro. O especialista em saúde mental é coordenador do Grupo de Escuta e Acolhimento (GEA) de Ilha Grande, onde desenvolve um trabalho de apoio e orientação psicossocial com dependentes químicos e demais pacientes com transtornos psiquiátricos.
Ribeiro falou aos parlamentares sobre a Luta Antimaniconial, bem como a realidade e necessidades do centro de acolhimento, que não dispõe de itens básicos como medicamentos, cadeiras, bancos, banheiro e nem água.
Há duas semanas Carlson Pessoa esteve no GEA e constatou de perto os problemas do grupo. Ao se solidarizar com o sofrimento dos pacientes, o vereador correu atrás de recursos e doações. As cadeiras e bancos foram doados pelo Presidente da Federação das Indústrias do Piauí, Zé Filho.
Após ouvirem sobre as inúmeras dificuldades que o GEA enfrenta, os demais parlamentares prometerem se unir a causa. A vereadora Fátima Firmino (PT) ressaltou seu interesse pelo assunto e a necessidade de os parlamentares trabalharem e se envolverem em todas as áreas e dificuldades da cidade.
O Grupo de Escuta e Acolhimento funciona há mais de três anos em Ilha Grande. As atividades tiveram início com uma enfermeira chefe e virou um grupo aberto voltado para pessoas envolvidas com drogas e pacientes com fatores depressivos. Mais de 100 pessoas procuram o grupo em busca de apoio e acolhimento.
Por Luzia Paula
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